Estratégia, Marketing, Comunicação

de Raquel Barbosa Ribeiro

Estratégia, Marketing, Comunicação

Usar as redes sociais para comunicar com clientes fidelizados

heart-3085515_1280

Image by congerdesign from Pixabay 

A Harvard Business Review divulgou, a 24.12.2019, o contributo de Michael A. Stanko, Blanca Ortega, Francisco-Jose Molina-Castillo, Rishika Rishika e José Franco sobre como os social media (redes sociais digitais) podem ser utilizados associados a programas de fidelização.

Os membros de um programa de fidelização não só gastam mais e permanecem clientes por mais tempo, mas também têm mais probabilidade de espalhar o passa-a-palavra positivo. Como os membros de um programa de fidelização tendem a ser os clientes mais valiosos de uma marca – e já deram vários passos no seu envolvimento com a marca – as empresas precisam de considerar como se comunicam com eles em diferentes canais. Os social media podem tornar os programas de fidelidade mais eficazes para impulsionar as vendas, mas apenas se bem utilizados.

Os autores classificaram as publicações no Facebook usando as cinco dimensões da experiência da marca: relacionais, intelectuais, comportamentais, sensoriais e emocionais. As publicações relacionais estabelecem uma ligação externa ao destinatário, por exemplo, incentivando o uso do produto juntamente com outras pessoas ou como parte de uma tribo de consumidores interessados. As publicações intelectuais estimulam o destinatário a envolver-se no processamento mental consciente, talvez através do humor, na resolução de problemas ou num processo de criatividade. As publicações de dimensão comportamental incluem actividade ou interacção com o produto ou serviço. As publicações sensoriais estimulam os sentidos e podem envolver imagens de tirar o fôlego ou conteúdo multimédia chocante. Finalmente, as publicações emocionais tentam gerar humores ou sentimentos no destinatário.

Os autores do estudo descobriram que as publicações relacionais e intelectuais eram mais eficazes para impulsionar as vendas para os clientes do programa de fidelização, enquanto as publicações comportamentais geravam mais vendas nos clientes não associados ao programa.

Mais informação: https://hbr.org/2019/12/using-social-media-to-connect-with-your-most-loyal-customers.

 

30 Worst Advertising Slogans And Taglines

Both slogans and taglines are very important for a brand’s positioning in the business. They only differ in their scope: a tagline represents an entire business, while a slogan usually only represents a single product or is a part of a particular advertising campaign. Dan Cullen-Shute, chief executive and co-founder of the independent advertising agency, Creature London, says, “We live in a world where brands think they need ‘purpose’.” Brands want their audiences not only to perceive a product but also to connect it with a higher purpose. That’s where slogans and taglines come in – the best ones capture this higher purpose in a memorable way. For example, everyone and their mothers can surely recall Nike’s call to action “Just Do It” or Red Bull’s promise to “give you wings.” However, not all slogans seem to work. Some appear at bad timing – for example, the ad for Ayds – an appetite suppressant – aired a TV commercial along with the slogan “Lose weight deliciously with the aid of Ayds.” Given that the brand’s name sounded phonetically identical to AIDS and that it aired during the epidemic period of the disease… well, I guess you can sort this one out yourselves. Bored Panda has compiled for you a whole list of various brand’s slogans and taglines that are just plain bad, weird or blatantly stupid, so scroll down below to see them all.

The More You Play With It, The Harder It Gets

The More You Play With It, The Harder It Gets

Sitting On Faces Since 2001

Sitting On Faces Since 2001

Nothing Sucks Like An Electrolux

Nothing Sucks Like An Electrolux

Good Luck

Good Luck

Something For Every Hole

Something For Every Hole

After Dinner, You Can Stab Your Date

After Dinner, You Can Stab Your Date

The Best Things In Life Come In Cellophane

The Best Things In Life Come In Cellophane

Cheat On Your Girlfriend, Not On Your Workout

Cheat On Your Girlfriend, Not On Your Workout

Went Shopping And Found This Ad Promoting Safe Sex

Went Shopping And Found This Ad Promoting Safe Sex

Men Are Better Than Women!

Men Are Better Than Women!

Imagine More Snacks Than You Can Imagine

Imagine More Snacks Than You Can Imagine

She Can Have A Tummy… And Still Look Yummy!

She Can Have A Tummy... And Still Look Yummy!

You Can Never Be Too Thin; Tastes As Good As Skinny Feels

You Can Never Be Too Thin; Tastes As Good As Skinny Feels

Va-Dry-Na?

Va-Dry-Na?

The Beer That Beer Would Drink

The Beer That Beer Would Drink

It’s Amazing What You Can Do With Two Fingers And A Thumb

It's Amazing What You Can Do With Two Fingers And A Thumb

If We Can’t Have Fresh Air, At Least We Can Have Fresh Muffins

If We Can't Have Fresh Air, At Least We Can Have Fresh Muffins

Look Like A Girl, Act Like A Lady, Think Like A Man, Work Like A Boss

Look Like A Girl, Act Like A Lady, Think Like A Man, Work Like A Boss

You Only Know What You’re Made Of When You’ve Been Stuffed A Few Times

You Only Know What You're Made Of When You've Been Stuffed A Few Times

White Is Purity

White Is Purity

Approach Women Like You Do Wild Animals, With Caution And A Soothing Voice

Approach Women Like You Do Wild Animals, With Caution And A Soothing Voice

Lose Weight Deliciously With The Aid Of Ayds

Lose Weight Deliciously With The Aid Of Ayds

#BecauseNoReason

#BecauseNoReason

Painfully Thick

Painfully Thick

She’s Seen More Ceilings… Than Michelangelo; You’re Not Popular… You’re Easy

She's Seen More Ceilings... Than Michelangelo; You're Not Popular... You're Easy

Open Your Snack Hole

Open Your Snack Hole

It’s Not For Women

It's Not For Women

Spike Up Your Best Friend’s Eggnog When They’re Not Looking

Spike Up Your Best Friend's Eggnog When They're Not Looking

What Can Brown Do For You?

What Can Brown Do For You?

Inteligência Emocional e Relacional

Fonte: Human Resources, Novembro 19, 2018

O uso saudável da Inteligência Emocional e Relacional

Em geral, as pessoas não sabem ouvir, não sabem colocar-se no lugar do outro e não sabem falar de um modo em que a comunicação seja clara.

Por Raul de Orofino, actor-orador e professor de inteligência Emocional e Relacional

 

Aprendi com o meu terapeuta, que também é médico, que “todas as células contêm inteligência, afecto e sensibilidade” ou seja, quando andamos, comemos ou conversamos, a inteligência, o afecto e a sensibilidade estão sempre presentes.

Aplicar exercícios psicofísicos nos formandos fez-me desenvolver uma maneira prática de inteligência emocional, trabalhando, assim, as células, porque um trabalho corporal é realizado. Ou seja, ao mesmo tempo que sente o seu corpo a ser trabalhado, pensa e também se emociona. Está tudo ligado. Após cada exercício psicofísico, converso com o grupo e oiço o que  têm a dizer. É feito um trabalho de consciencialização entre aquilo que é sentido, ligado à necessidade de liderar, vender ou trabalhar em equipa com mais qualidade.

Os formandos rapidamente percebem que têm que mudar os seus “maus hábitos” – não sabem ouvir, não sabem colocar-se no lugar do outro e não sabem falar de um modo em que a comunicação seja clara.

Para desenvolver a nossa inteligência emocional e relacional é fundamental que aprendamos novamente a ouvir, inclusivé os nossos silêncios e os dos outros. Ao escutar o silêncio, permitimos que o hemisfério direito do cérebro, que é o nosso lado emocional, comece a vibrar e passe a enviar informações que podem ser “ouvidas”. Quando estamos calados, podemos olhar a vida em redor, termos sensações e, ao mesmo tempo, também pensamos.

Para começarmos a ouvir é necessário termos a consciência de que estamos vivos agora. Poder ouvir o momento presente quando uma pessoa está na nossa frente é básico. Mesmo que seja uma pessoa que se conhece há anos. Temos sempre a pretensão de que sabemos tudo dessa pessoa, mas garanto que as pessoas podem surpreender-nos sempre.  Vai com certeza ser diferente se encontrarmos essa pessoas depois de discutir com a esposa ou depois de o filho dizer “amo-te”. Mesmo aquela pessoa que acha que é arrogante, se olhar com mais atenção pode perceber outras coisas. Ninguém é apenas arrogante.

Muitos de nós vivem no que chamo de “modo automático de viver”.  Podemos sair dessa automação e passar a perceber coisas que antes não víamos. Por exemplo: uma formanda após um exercício psicofísico descobre que o seu colega que trabalha na mesma sala que ela há oito anos tem os olhos verdes, e ela nunca tinha se dado conta disso. Muitos formandos contam que se tornam menos ansiosos e que já não querem falar ao mesmo tempo que os seus colegas. Adquirem um novo prazer na maneira de conversarem.

Num follow-up realizado dentro de uma empresa de Seguros, depois de três de meses de formação, uma colaboradora que não participou pediu para estar presente no follow-up, pois queria entender melhor o que tinha acontecido com a sua equipa. Conta que percebeu que as pessoas estavam com atitudes mais positivas e com mais paciência umas para as outras. Assim, ela própria acabou por se sentir à vontade para se expressar de forma mais aberta com os colegas, porque percebeu que “o barco era outro”.

Ficou claro que o trabalho mental-celular desenvolvido pelo grupo influenciou o funcionamento das células da tal colaboradora, pois também ela mudou as suas atitudes. Já ouvi depoimentos de pessoas que recuperaram relações de trabalho, e até os seus casamentos.

Se tem a oportunidade de sair do modo automático e começar a saborear a vida no momento presente, terá mais vontade de ser produtivo e feliz.

Veja também estes artigos.